Filme da semana - O Diabo de Cada Dia

  

 O Diabo de Cada Dia

EUA, 2020.

Duração: 139m.

Especificações: com som, colorido.

Produção: Max Born, Jake Gyllenhaal, Riva Marker e Randall Poster.

Direção: Antonio Campo.

Roteiro: Antonio e Paulo Campos, baseado no romance homônimo de Donald Ray Pollock.

Fotografia: Lol Crawley.

Trilha Sonora: Saunder Jurriaans e Daniel Bensi.

Elenco:  Tom Holland, Bill Skarsgård, Riley Keough, Jason Clarke, Sebastian Stan, Haley Bennett, Eliza Scanlen, Mia Wasikowska e Robert Pattinson.


  

 

    Eu não poderia deixar de lado o fato de que o livro elencado essa semana também possui o filme baseado nele, e por isso o escolhi para falar minha opinião.

    Um dos meus meus filmes prediletos da Netflix ganhou esse título por conta da história que traz muita autenticidade e um roteiro bem construído e complexo, as passagens de tempo, o elenco, a produção estão de parabéns em trazer as telas uma história tão incrível quanto é O Mal Nosso de Cada Dia.

    A primeira parte do filme se passa no passado mostrando 3  histórias, o fotógrafo e a garçonete, a devota e o pastor, e os Russells, de alguma forma já caminham para se juntar a um único eixo de forma calma e dinâmica, sem tropeços nos vemos a vida dos personagens indo tomando revezes assim como é na nossa vida, e ai entra a parte que eu adoro, há um narrador.

 

  

    Durante todos os passos dos personagens à um narrador falando dos pensamentos ou nos trazendo flashbacks auditivos para que entendêssemos a trama de forma ainda mais intimas, mas ainda assim se tem muito que nos escapa e isso é fundamental pois mesmo que saibamos de tudo e vemos tudo não se consegue prever as ações de cada personagem nem da vida.

    Os acontecimentos vão desenrolando de modo que só nós sabemos mas mais ninguém sabe e isso por vezes até causa uma certa aflição junto a apresentação de fanatismo e devoções das mais diferenciadas, mostra de forma escancarada o que a fé cega pode causa nós mesmos.

 

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      Já na passagem de tempo, a amargura e os ressentimentos do passado ainda permeiam a trama, principalmente à Arvin Russell (Tom Holland), que após a morte de seus pais foi morar com a vó, o tio-avô e a menina criada por eles (acaba aí os spoiler)  mas nunca perdoou seu pais pelas atrocidades que o fez fazer na infância em nome de uma fé da qual ele nem simpatiza mais mas ainda assim respeita.

     Ainda assim, as outras 2 história ainda voltam aqui e finalmente se juntam, nos fazendo ver as peças que a vida nos prega, já que os acontecimentos que juntam essa história são tão trágicas quanto cômicas.

    Aqui também é possível a fé sendo colocada a prova de modo que é facilmente manipulada a benefícios mundano mas essenciais no desenrolar dos fatos.

    É um filme para aqueles que querem ver sobre os acontecimentos perturbadores e intrínsecos de uma pequena cidade no interior do Estados Unidos e que tem estômago pra muitas cenas.

 

 

 

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